Entretanto, se observarmos a Bíblia com atenção, encontraremos trechos que desmentem essa afirmação – os pregadores estão cheios de afirmações tiradas sabe-Deus-de-onde, e que têm como função apenas defender seus interesses materiais de poder e dinheiro.
Em Deuteronômio, cap. 24, v. 16, lemos que “Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais; cada qual morrerá pelo seu pecado”. Isso contraria o mito do “pecado original”, onde todos nós pagamos pelo erro de Adão e Eva. Esse trecho está mais de acordo com o que disse Jesus, sobre ser dado a cada um de acordo com as suas obras.
Segundo Jesus, Deus é justo e bom. Entretanto, seria justiça que o filho pagasse pelo erro de seu pai? Se o pai mata alguém, seria justiça prender o filho?
Não nascemos com nenhum “pecado original”. Ao longo de nossa vida vamos acumulando erros, que somam-se aos erros cometidos em vidas anteriores. Pagamos por esses erros, e apenas esses. Perante Deus, cada qual responde pelos seus próprios atos, respondendo pelos seus erros e recebendo a recompensa pelos seus acertos. Deus não deixa nenhum ato sem sua correspondente punição ou recompensa. É aí que residem a justiça e a bondade divinas.